quarta-feira, 16 de abril de 2014

SEGMENTOS ENVOLVIDOS COM A MICARETA PROPÕEM ADIAMENTO, SUGERINDO MÊS DE JUNHO

Um novo encontro está previsto para esta quinta-feira, as 10h

Dirigentes da maioria dos blocos responsáveis por parte das principais atrações da Micareta e dos grandes camarotes solicitaram nesta quarta-feira, 16, ao prefeito José Ronaldo de Carvalho o adiamento da festa. Previsto para a semana que vem, de 24 a 27 de abril, o tradicional evento festivo deveria, na opinião desses segmentos, ser transferido para o mês de junho.
Na avaliação dos empresários, a greve da Polícia Militar, deflagrada em todo o estado, inviabiliza que a Micareta seja mantida para este período. Eles alegam que com a paralisação dos policiais é impossível realizar uma festa de tamanha participação popular e que foliões não vão investir na compra de abadás e camarotes diante desse impasse.
“Restam dois ou três dias úteis até o início da Micareta. São os dias de maior movimento de vendas, infelizmente comprometidos com a greve", argumenta Antonio Diggs, representante dos empresários.

A sugestão do grupo é que a festa aconteça entre os dias 12 e 15 de junho, preservando o período de quinta a domingo. O dia 12 é quando o Brasil estréia na Copa do Mundo. O comércio já estará funcionando em um turno apenas em virtude da partida à tarde.
O prefeito, que estava acompanhado do secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jailton Batista, ouviu as ponderações e disse que os dirigentes estão com preocupações “bastante justas". Afirmou que seria mesmo impensável realizar a Micareta sem a PM.
Consultou o secretário Jaílton e anunciou ao final que somente poderia adotar uma decisão quanto a proposta dos segmentos envolvidos na Micareta nesta quinta-feira. “É prudente, de nossa parte, aguardar pelas negociações entre os policiais e o governo nas próximas horas, antes de chegarmos a uma conclusão", disse Ronaldo.

Um novo encontro com os representantes dos segmentos que promovem a Micareta e o governo municipal está previsto para esta quinta, às 10h, para retomar a discussão.(SECOM)

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