sexta-feira, 4 de abril de 2014

INCLUSÃO DE MEMBROS DE RELIGIÕES AFRICANAS EM PROGRAMAS SOCIAIS

Prefeitura vai iniciar mapeamento em terreiros da cidade

A Secretaria de Desenvolvimento Social vai realizar um mapeamento para identificar os membros de religiões de matrizes africanas em Feira de Santana, com o objetivo de traçar o perfil dessas famílias para incluí-las nos programas de benefícios sociais, a exemplo do Bolsa Família e Minha, Casa Minha Vida.        
De acordo com o secretário Ildes Ferreira, muitas pessoas atendem os critérios exigidos para integrar os programas, mas ainda não recebem os benefícios por falta de determinado documento ou por desinformação. Estes e outros fatores foram amplamente discutidos em reunião na terça-feira, 1, na sede da Federação de Cultos Afros, no bairro Tomba.
Ao final do encontro ficou decidido que os terreiros serão visitados por prepostos da própria Secretaria de Desenvolvimento Social e da Federação dos Cultos Afros. Eles farão de forma conjunta o levantamento nessas comunidades.      
Depois será elaborado um documento a ser enviado pela Federação à SEDESO, que fará o cadastramento das mães, filhos e filhas de santo, no Cad-Único. Com isso essas pessoas passam a ter o NIS (Número de Inscrição Social).
A coordenadora do Bolsa Família, Vitória Régia Leal, destaca a importância da inscrição destas pessoas. “Desde que preencham os requisitos, terão direito a tarifa social na conta de luz e da água, inscrição gratuita em cursos do Pronatec, cisternas para quem mora no campo, dentre outros. No caso das donas de casa, elas passam a contribuir com tarifa reduzida no INSS, facilitando o requerimento em caso de aposentadoria”, explica.  

O sacerdote de Matriz Africana, Aristides Maltez, considera a iniciativa “um resgate daquilo que é de direito” além de aproximar ainda mais essas comunidades. Estima-se que existem só em Feira de Santana cerca de 180 terreiros. (SECOM)

Um comentário:

  1. Eu também luto pelas causa dos mas pobres e dos esquecidos, pois somos todos iguais, E vivemos nundo cheio de desigualdade racial.

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