Georgina Erismann
Na tarde cinza que vai morrendo...Uma onda de saudade,
de repente, me invade.
de repente, me invade.
E o pensamento, prendendo-se à distancia,
forma um inquérito emotivo:
"Que será feito dos meus pobres,
dos probrezinhos com que eu dividia
dos probrezinhos com que eu dividia
o pão da minha alegria?
Qu será feito do meu gato Baiano,
sem ouvir mais o meu piano?
E da nossa constante lavadeira,
Misto de mármore e de carvão?
Estará florida minha cajazeira,
e os pássaros que nela saltitavam,
ainda aí cantarão?
Estará viçosa a hera da parede,
E que fim levaria minha rede?"
Estará viçosa a hera da parede,
E que fim levaria minha rede?"
Quanta lembrança tenho,
de tudo que foi meu...
Como a gente quer bem,
à Terra onde nasceu!
Nenhum comentário:
Postar um comentário