A avaliação intermediária precedeu o encontro que ocorrerá com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) financiador do Programa no próximo dia 26, no mesmo local. Segundo o coordenador-geral do Progredir, Jackson Ornelas, a I Avaliação Intermediária fez uma síntese das reuniões setoriais do Progredir, em diversas regiões do Estado, para discutir os APLs em seus locais de atuação.
O objetivo desses encontros tem sido discutir e apontar soluções para tornar o Progredir mais ágil e resolver os eventuais gargalos. De acordo com Ornelas, os empresários têm manifestado o desejo de que o Progredir cumpra sua função de aportar US$ 16,6 milhões, ao longo de 30 meses, para ampliar a competitividade empresarial a partir da cooperação. Os recursos são oriundos de fontes próprias do Estado e de parceiros (40%) e o restante (60%), obtido através de empréstimo junto ao BID.
Outra preocupação do setor produtivo é de que o Progredir tenha continuidade depois dos 30 meses iniciais, pois representa uma ação do Estado para tornar mais competitiva a atividade empresarial na Bahia. Durante todo o dia, os representantes dos APLs debateram planos de melhorias individuais, de negócios e de melhoria da competitividade de cada segmento, dentre outros assuntos.
Os APLs são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outras instituições locais como governo. O Programa é executado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) , com o IEL-BA , associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
São beneficiários do Progredir onze APLs: Tecnologia da Informação (Região Metropolitana do Salvador), Transformação Plástica (RMS), Confecções (RMS e Feira de Santana), Fruticultura (Juazeiro e Vale do São Francisco), Cadeia de Fornecedores Automotivo (RMS, Feira de Santana e Recôncavo), Turismo (Zona do Cacau), Piscicultura (Paulo Afonso), Derivados da Cana-de-Açúcar (Chapada Diamantina), Caprinovinocultura (Senhor do Bonfim e Juazeiro) e Rochas Ornamentais (Ourolândia, Jacobina e Lauro de Freitas) e Sisal (Serrinha, Valente e outros municípios da região sisaleira do Estado).
O Programa é coordenado pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL-BA).
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação - Governo da Bahia
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