O Hospital Cleriston Andrade foi um dos temas da sessão de hoje. Começou quando o vereador José Sebastião (PRTB) disse no plenário que ao visitar o hospital se sentiu num açougue e terminou com o nocaute de Eremita Mota (PP) ao afirmar que uma das mudanças positivas no hospital foi acabar com o clientelismo, no tempo de Paulo Souto.
O vereador Lulinha (DEM) presidia a sessão quando Sebastião fazia seu forte discurso. “Não vamos acabar com aquela calamidade com uma simples sessão especial”, bradou o vereador com base na Queimadinha.
Everton (Tom) Carneiro, Reinaldo (Roni) Filho, Ailton (Mô) Araujo, todos em primeiro mandato como José (Bastinho) Sebastião, mas sem a ira deste, também fizeram criticas ao HRCA.
Governista estadual, Roberto Tourinho (PSB) com a experiência de muitas legislaturas, deixou o plenário, fez ligações para a direção do hospital, retornou rápido e no estilo Vapt-Vupt convocou todo o plenário para ver “in loco” a situação do hospital.
- Pode ser amanhã, daqui oito dias. Mas é bom que seja agora, quando terminar a sessão, pois não dirão depois que a direção do hospital teve tempo para maquear. Bradou Tourinho.
Os governistas municipais, à frente o líder Justiniano França (DEM) aceitaram a proposta. Mas a governista municipal Gerusa Sampaio descartou alegando uma visita da Comissão de Saúde ao Conjunto George Américo.
Também governista municipal, Eremita Mota foi na mesma linha da colega. Em meio a sua justificativa Eremita, segundo mandato, tratou de nocautear Bastinho e todos que em apartes aprovaram suas criticas ao hospital.
DO APARTE DE EREMITA
No Informativo da Ascom
-“O Hospital Geral Clériston Andrade apresentou, na atual administração estadual, significativa melhora, especialmente no combate ao uso político da unidade".
-“Na legislatura passada, quando cumpri o meu primeiro mandato e fazia parte da bancada do então governo Paulo Souto, nunca falei mal do Clériston Andrade. O Clériston atende a muitas demandas de uma grande região”.
- “Tenho médicos amigos, que trabalham ali, e me garantem que o hospital mudou. Tenho presenciado pessoalmente a mudança”.
- “Existiam pessoas dentro do HGCA para atender a determinada pessoa com interesse político. Se usufruía de atendimentos. Se não houvesse essa possibilidade, certamente muitos não teriam sido eleitos. Se beneficiavam da miséria dos outros”.
- “Só em retirar quem fazia clientelismo político no local, já é uma significativa mudança”.
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