O que de pior poderia acontecer ao Brasil seria reduzir a eleição de outubro a uma gincana para escolher o melhor amigo dos mercados.
por: Saul Leblon
O que de pior poderia acontecer ao Brasil nesse momento
seria reduzir a eleição de outubro a uma gincana para a escolha do melhor amigo dos mercados. Esta semana Eduardo Campos abriu o seu baú e
mostrou um pedaço dos dotes que pretende
oferecer à praça.
Em troca de apoio e indulgência dos mercados, o neto que
envergonharia o avô quer entregar um mandato fixo ao BC, com metas plurianuais de inflação e superávit
fiscal.
Uma espécie de outro país dentro do Brasil.
Ao lado de um Presidente da República escolhido pelo voto
direto, teríamos um presidente da republica do dinheiro. Com autonomia, e
dotado de ferramentas calibradas e com abrangência suficiente para induzir e
condicionar o destino do desenvolvimento, os limites da democracia, a sorte da
sociedade.
Assessores do tucano Aécio Neves, sendo o economista Edmar
Bacha o mais loquaz entre eles, não deixam por menos.
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