quarta-feira, 30 de novembro de 2016

PADILHA, A BOLA DE VAZ DO ESCÂNDALO GEDDEL

Por Fernando Brito

Parecem vãs as esperanças de Michel Temer em fazer “página virada” do escândalo Geddel.
Ainda há muita lenha a queimar, seja na Bahia (onde o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência, estranhamente, não aparece na lista de adquirentes que montaram o condomínio do luxuoso Condomínio La Vue) ou, sobretudo, em Brasília.
O Estadão destaca que Padilha recebeu ordem de submergir, até que os áudios gravados pelo ex-ministro Marcelo Calero venham à tona, porque há quase certeza de que os termos usados pelo braço direito de Temer sejam bem menos vagos que os dele e mais ainda os do secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha.
Moreira Franco, sente o espaço e avança, mas é outro que, como Geddel, está bem na fila de novos escândalos.
O MP estranha não ter recebido os áudios de Calero mas, a esta altura, só um tolo acreditaria que não há “cópias de segurança” colocadas sob a guarda de quem não vai entrar no jogo perigosíssimo de fazem com que sumam ou que se as edite.
O essencial, porém, já se estabeleceu: Michel Temer perdeu a blindagem pessoal que lhe dava a mídia.
Sem este guarda-chuva, seu telhado é de vidro.

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