quinta-feira, 23 de agosto de 2012

PERIGUETES DESPERTAM SENTIMENTOS CONTRADITÓRIOS QUE VÃO DA ADMIRAÇÃO À ANTIPATIA


Suelen (Isis Valverde) de Avenida Brasil
Heloísa Noronha
Do UOL, em São Paulo
O sucesso da personagem Suelen (Isis Valverde) em “Avenida Brasil” confirma que as periguetes se tornaram um novo recurso da teledramaturgia para conquistar a audiência. Personagens como Teodora (Carolina Dieckmann), de "Fina Estampa", e Natalie Lamour (Deborah Secco), de "Insensato Coração", mostram que toda novela que se preza precisa ter uma garota bonita e gostosa sempre metida em roupas insinuantes e que usa a sensualidade para conseguir o que quer. Assumidas na intenção de chamar a atenção pelo aspecto físico, as periguetes das novelas e da vida real despertam paixão e ódio. 
Natalie Lamour (Deborah Secco) de Insensato Coração
A autoestima elevada, o jeito seguro e o fato de se sentirem à vontade na própria pele estão no topo da lista de motivos que as tornam tão incômodas. “Elas assumem uma postura escancarada de sedução e sensualidade. Isso choca, provoca antipatia, admiração ou até inveja”, afirma a psicóloga Miriam Barros. Para a psicóloga e psicopedagoga Eliana de Barros Santos, as periguetes são polêmicas porque questões sobre sexualidade, sobretudo a feminina, sempre incomodam. “A sociedade instiga a sensualidade declarada e depois cobra dessas mulheres um vestuário recatado”, diz Eliana.

Teodoro (Carolina Dieckmann) de Fina Estampa.

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