Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou
ao terceiro mandato com experiência, capital político internacional e o
discurso da reconstrução. Mas a realidade imposta pelo Congresso tem
sido uma aula de pragmatismo selvagem. A base de apoio ao governo não apenas
derreteu — ela se dissolveu em conveniências locais e cálculos eleitorais de
curtíssimo prazo.
O índice de infidelidade partidária
entre aliados formais atingiu um patamar inédito nas últimas três décadas,
segundo dados de acompanhamento legislativo. O que antes era considerado “rebelde”
virou regra. Mais.

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