quarta-feira, 16 de novembro de 2016

MANIFESTANTES FERIDOS DIZEM QUE REPRESSÃO DA PM SÓ INCENTIVA NOVOS ATOS

O servidor Joel Benozor, 52, ficou ferido nas pernas, no antebraço, no pescoço e na boca

Do UOL, no Rio
Em meio à confusão generalizada que se seguiu à chegada do Batalhão de Choque da Polícia Militar aos arredores da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio), no centro da capital fluminense, no início da tarde desta quarta-feira (16), manifestantes que protestavam contra o pacote de medidas de austeridade em discussão na Casa se feriram tanto por conta da repressão policial quanto por agressões de participantes do protesto.

Manifestantes feridos ouvidos pelo UOL disseram acreditar que as cenas de violência desta quarta vão incentivar novos atos contra as ações propostas pelo governo do Estado.

Atingido por uma bomba de efeito moral atirada pela Tropa de Choque, o servidor administrativo da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Joel Benozor, 52, ficou ferido nas pernas, no antebraço, no pescoço e na boca. "A bomba bateu na minha perna, a calça pegou fogo e os estilhaços subiram e bateram até aqui", disse, apontando para a boca, que tinha marcas de sangue.


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