segunda-feira, 3 de maio de 2010

UMA ANÁLISE DO "DISCURSO" DE FHC



Uma análise do “discurso” de FHC
Devaneios de um ex-sociólogo com nostalgia do poder

por Leandro Paterniani, no Boteko Vermelho,
sugerido pela leitora Lúcia Orpham

O ex-ministro Mário Henrique Simonsen, em um dos seus inúmeros textos acadêmicos, advertiu certa vez sobre o risco inerente ao papel de crítico: para Simonsen, a crítica deve seguir uma linha coerente já que “é tarefa do sábio e tão igualmente do idiota”. Partindo dessa consideração, passemos a analisar mais de perto a postura assumida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, após ficar um bom tempo longe dos holofotes, voltou à cena em janeiro deste ano, dirigindo ao governo Lula e ao PT uma variedade de críticas, a esmagadora maioria delas construídas sob alicerces frágeis.

Verdade é que FHC se aproveita de sua erudição e, valendo-se de um sistema de jogos de palavras, cria conceitos, cita filósofos e emite juízos de valor do alto de sua torre de marfim: é o suficiente para que os mais desavisados – ou intelectualmente desonestos – passem a repetir as palavras do ex-sociólogo, sem tomar o mínimo cuidado de checar os alicerces sobre os quais elas são construídas. Neste domingo, 2 de maio, o ex-presidente novamente deu o ar da graça e publicou no Estadão um artigo intitulado “Construir sem demagogia”. AQUI

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