Antes nossa midia e a oposição diziam que o presidente Lula não transferia voto. Não tinham nenhuma dúvida, só certezas quanto a isso. Agora, quando a enésima pesquisa (Sensus, Vox Populi, IBOPE, Datafolha...) revela a unanimidade entre elas, que a candidata do presidente da República, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) empatou e já ultrapassa o da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), dizem que a candidatura dela cresce graças ao apoio de Lula.
Agora essa transferência é o principal motivo que apontam para o crescimento da candidatura Dilma entre todos os segmentos, faixas etárias, econômicas e sociais, em todas as regiões e Estados (leia nota abaixo). Na verdade, a oposição está em pânico porque acreditou na própria propaganda - no caso, na da midia que a apoia.
A perplexidade da midia só expõe a falta de propostas e programa da candidatura Serra, sua aliança frágil e pesada por causa da participação do DEM (um partido moribundo, à espera das urnas para confirmar sua morte anunciada) e a ausência de um vice.
Reflete, também, o pânico nas fileiras da oposição comandada pelos tucanos com as pesquisas que eles se recusaram a admitir como reais há 15 dias, inclusive tentando desqualificar e deslegitimar os institutos concorrentes do IBOPE e do Datafolha, o Vox Populi e o Sensus, primeiros a registrar esse empate.
Subida da candidatura Dilma encerra riscos políticos
Essa perplexidade da mídia e o medo que tomou conta do PSDB e cia, além de liquidar com qualquer chance de o ex-governador tucano de Minas, Aécio Neves, ser vice de Serra, podem agravar a tendência da oposição de judicializar a campanha e buscar no tapetão aquilo que não tem no eleitorado: um meio de derrotar a candidatura de Dilma Roussef.
Aécio, aliás, estava de férias na Itália e se voltou sábado, como diziam, continua na muda, sem uma única declaração a confirmar a boataria plantada pelo tucanato de que agora aceita ser vice de Serra. Sem um plano B e acostumados com o apoio da midia e com a subida nas pesquisas, os tucanos agora vão radicalizar o discurso com mais agressividade.
Vão apostar no apoio de aparatos do Estado que capturaram enquanto continuam sua ladainha contra o aparelhamento da máquina pública e o patrimonialismo "do PT". Agirão nessa linha como já o fazem com a maior cara de pau, uma vez que têm ao seu lado o PFL - hoje conhecido pelo nome de Democratas - o partido que gerou e administrou na ditadura e nos oito anos de FHC o aparelho do Estado e o patrimonialismo cujo símbolo maior é o "carlismo" baiano.
Parabens seu blog e de otima qualidade abraços
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