A falência do sistema de partidos e do processo eleitoral leva à crise dos poderes, a dirigentes ilegítimos e à agonia da democracia
Roberto Amaral
A crise, a palavra da moda, na
boca dos políticos e dos eleitores descontentes, na boca de empresários e
trabalhadores (com significados diversos), tonitruada pelos meios de comunicação
de massa, essa crise brasileira de nossos dias, é, fundamentalmente, política,
e é ao mesmo tempo uma crise de representatividade e de legitimidade que ataca
de morte os Poderes da República.
É preciso conjurá-la, antes que
ponha por terra o projeto de democracia representativa, antes que ameace a
integridade institucional de que sempre se aproveitam as forças conservadoras
para impor o retrocesso político e o retrocesso social.
O processo de impeachment não é a
crise, mas um sintoma dela, agravado pela crise das instituições da democracia
representativa. MAIS
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