"Não teria problemas em fazer cenas sensuais", diz ela, que, depois de 12 anos como bailarina do Faustão, estreia como atriz
Depois
de 12 anos como assistente de palco do Domingão do Faustão, Carol Nakamura vai
estrear como atriz em Sol Nascente, a próxima novela das 6. "Soube que
tinha um núcleo oriental na trama, liguei para a produtora de elenco e me
ofereci para testes", conta ela. "Há atores que começaram como
modelo. A Grazi Massafera, por exemplo, saiu de um reality show. Acredito na
evolução, que podemos nos dedicar, estudar e nos aprimorar."
Ela
garante que o namorado, o jogador Aislan Lottici, do Vasco, não vai sentir
ciúmes de suas cenas quentes com o personagem de Henri Castelli. "Ele é
meu parceiro e me apoia muito em tudo. Está tudo tão incrível na minha vida que
estou até com medo", diz ela, que bateu um papo com a coluna:
Como
será sua personagem em Sol Nascente?
Hiromi
faz parte do núcleo oriental da novela, contraceno muito com Luis Melo e
Giovanna Antonelli. Já gravei em Arraial do Cabo, Angra e Búzios e tudo indica
que minha personagem se envolverá com o Ralf, papel do Henri Castelli. Tem uma
paquera entre eles. Não teria problemas em fazer cenas mais quentes, mas as
novelas das 6 costumam ser mais tranquilas. Tudo é um grande desafio para mim
e, independentemente de ser cena romântica ou não, estou querendo fazer, estou
completamente disponível para a personagem, me dedicando bastante.
Fez
teste para a novela?
Fiz
sim. Soube que a novela teria um núcleo oriental, entrei em contato com a
produtora de elenco, me ofereci para fazer um teste. Primeiro fiz um de
improvisação, depois um teste com texto e em seguida um terceiro, com diálogos,
contracenando mesmo. Não fiquei nervosa, o que tiver de ser, será. Quando a
produtora soube, me ligou à meia-noite para contar. Estava no carro, quando vi
que era ela, já comecei a gritar, me emocionar. Sabia que, para ela estar
ligando àquela hora, eu tinha passado.
Foi
difícil deixar de ser bailarina do Faustão para estrear como atriz?
Não
entendo muito como as pessoas raciocinam, mas acredito que somos capazes de
fazer mais de uma coisa. Há atores e atrizes que começaram como modelo. A Grazi
Massafera saiu de um reality show. Acredito na evolução, que você possa fazer
diversas coisas com amor, vontade e dedicação. E, conforme você vai fazendo,
estudando, vai se aprimorando. Trabalhei em programa ao vivo por 12 anos, com
um apresentador rápido, inteligente, surpreendente. Não há margem de erro em
programa ao vivo, e isso me deu uma base bacana. Sempre acreditei que, quando
saísse dali, tudo o que viesse a fazer seria mais simples. Mas ainda estou
experimentando ser atriz, me testando, e o que posso garantir é que vontade e
determinação não me faltam.
Que
balanço faz desse tempo que trabalhou com Faustão?
A
grande oportunidade da minha vida, profissionalmente falando, me foi dada pelo
Domingão do Faustão. Tenho muito orgulho de ter ficado tanto tempo ali. Aprendi
muita coisa e posso dizer que hoje não me surpreendo mais com a televisão em
si, já sei na prática como esse universo funciona. O fato de ter ficado no
programa me deu essa experiência, essa parte de, digamos, ser artista, vamos
colocar assim. Foi o Faustão quem me deu isso e só tenho a agradecer. Ali foi
minha segunda casa e, em vários momentos, foi a primeira, pois passava mais
tempo lá do que com minha família. Faustão sempre será um exemplo para mim,
tanto no lado profissional quanto no pessoal.
Por
ter feito programa ao vivo por tanto tempo, já passou por alguma saia justa?
Várias,
muitas mesmo. Plateia é sempre imprevisível, não é?! Lembro que, certa vez,
numa entrevista com o Neymar, uma fã quis fazer uma pergunta. Eu quis saber
antes o que ela ia perguntar, para dar uma filtrada. Ela me disse que queria
perguntar se ele se achava metrossexual. Como o programa é popular, sugeri a
ela dizer "muito vaidoso", em vez de metrossexual. Aí na hora, a
menina, uma adolescente, soltou: "Neymar, o que você acha das pessoas te
acharem frutinha?". Foi uma gargalhada só. Ele não entendeu nada, e eu
fiquei roxa de vergonha. Já passei por várias situações assim, é preciso
assumir o erro, se divertir... Às vezes, corrigir pode ser pior. Foi divertido,
todo mundo percebeu que ela estava nervosa na hora. (ÉPOCA)
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