Processo de impeachment contra a presidente eleita Dilma
Rousseff tem sofrido ultimamente forte ataques de sincericídio, cometidos pelos
seu principais articuladores; mais recente foi protagonizado pela senadora Rose
de Freitas (PMDB-ES), que, com o conhecimento de quem integra a Comissão de
Orçamento do Senado, afirmou que "não teve esse negócio de
pedaladas"; mas antes dela já houve confissões de Romero Jucá (PMDB-RR),
afirmando ser preciso uma "mudança" no governo federal para "estancar
a sangria" da Lava Jato, e o seu colega Zeze Perrella (PDT-MG), que disse
que é "claro que o motivo maior não foram as pedaladas", mas a
"falta de articulação do governo aqui dentro"; no Judiciário também
houve sincericídio; em entrevista na Suécia, ministro Gilmar Mendes não corou
ao dizer que "o processo é político, se ela tivesse cometido crime, se
ficasse flagrantemente provado, que ela tivesse cometido crime, e ela tivesse
172 votos, ela também não seria processada"; o que ainda falta para o
golpe ser enterrado?
segunda-feira, 27 de junho de 2016
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