quinta-feira, 9 de junho de 2016

E SE FOSSE DILMA A PRESIDENTE E NÃO TEMER?

Por Fernando Brito

Inflação de maio é a maior desde 2008.

BC mantém juros altos apesar de projeção de inflação mais baixa.

Fuga de dólares é recorde: US$ 11,434 bilhões na conta financeira, segunda maior da história.

Três meses atrás, as três notícias,  todas de hoje, seriam manchetões nos portais e dominariam os jornais amanhã.

Agora, porém, não vêm ao caso e a Bolsa subiu e o dólar caiu.

Ah, sim, o Governo liberou  R$ 38,5 bilhões da verba contingenciada, que estava bloqueada, solta agora para o gasto governamental.

Aquele governo que aumentava despesa sem ter receitas.

O Governo nitidamente aposta numa linha de imobilidade e agravamento da crise, para justificar pancadas logo que as possa politicamente dar, sem complicar o impeachment.

É o estelionato anunciado.

Tanto que Henrique Meirelles, hoje, disse que “se as medidas necessárias forem aprovadas” o crescimento pode ser surpreendente.

Que medidas?

Todos sabem e ninguém diz.

O governo Temer pretende ficar em animação suspensa, produzindo apenas mesóclises, até o julgamento do impeachment.

O que é um país, perto de um cargo?



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