quarta-feira, 8 de junho de 2016

E NO LUGAR DA POLÍTICA, O QUE VIRÁ?

Por Fernando Brito

Não é preciso dizer que está evidente que há, na população, uma mistura de choque e desânimo diante do que  vai sendo revelado a seus olhos.

Durante dois anos, claro, isso serviu para alimentar o ódio da classe média ao PT, meio que deixando de lado o que já começava a surgir em relação a Eduardo Cunha e ao PMDB e ao PSDB, com a ajuda de uma mídia que, sobre os dois partidos, jamais os tratava como “quadrilha” e em campanha diária, como aos petistas.

Agora, porém, as represas de dejetos se romperam e a lama passa, arrastando tudo, dos que enriqueciam pessoalmente aos que, simplesmente, jogavam o jogo da política como ele passou a ser, crescentemente, no pós-ditadura: campanhas que dependiam cada vez mais de dinheiro.


A representação parlamentar que vinha de eleições ada vez mais caras, financiadas por empresas sobre cujo “civismo” não há o que comentar.

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