Por Fernando Brito
Pesquisa de opinião nunca foi flor que se cheirasse no
Brasil.
Mas a coisa ficou explícita, com as vergonhas sendo exibidas
nos jornais.
Ontem, no início da manhã, Lauro Jardim anunciava que o
Ibope faz, por encomenda da Confederação Nacional da Indústria, uma pesquisa de
popularidade sobre Michel Temer.
O curioso é que a nota dizia que a coleta de dados tinha
começado na véspera e duraria até terça-feira.
Mas já tinha resultado:
“A tendência é que o “ótimo” e o “bom” estejam em patamares
muito semelhantes aos que o governo Dilma alcançava em seus estertores — ou
seja, algo entre 10% e 12%. Mas a expetativa é que o “regular” cresça em
relação ao governo afastado e, consequentemente, diminua o percentual daqueles
que avaliam Temer como “ruim” ou péssimo”.
E toda a imprensa acha “normal”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário