segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

JOÃO DURVAL E A ENERGIA SOLAR


   O senador João Durval (PDT-BA) voltou a defender na manhã desta sexta-feira o uso da energia solar como alternativa para resolver dois grandes problemas: a insegurança energética e a pobreza do sertanejo. No primeiro caso ele sustenta que a energia solar resolve a questão da falta de água em represas, em função de secas prolongadas, como o que vem acontecendo. No caso do sertanejo, que ano após ano sofre com perdas de produção, ele acredita que a cessão de terras para a instalação das usinas solares pode ser uma solução definitiva na geração de renda.
        No discurso, o senador baiano defendeu investimentos no setor de captação de energia do sol, abundante na região do semi-árido. Enumerou dados sobre a tecnologia e o interesse de várias empresas em investir no país. E fez um apelo ao Ministério das Minas e Energia, para garantir a compra dessa energia, viabilizando a implantação de projetos existentes.
        A insegurança energética brasileira se dá basicamente pela diminuição nos níveis dos reservatórios das grandes hidrelétricas, em função de grandes estiagens. João Durval defendeu o uso da energia solar porque essa é uma alternativa que utiliza exatamente a extrema insolação observada nesses períodos. Como a seca e a baixa nebulosidade são características da região do semi-árido, ele defendeu que é aí que devem se instalar os projetos de captação.
        No final o senador baiano foi aparteado pela senadora gaúcha Ana Amélia Lemos. Ela agradeceu a referência, no discurso, a uma usina termelétrica, em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que estava desativada e teve que voltar a funcionar emergencialmente, usando gás da Argentina justamente em função da seca de 2012. Ana Amélia elogiou a preocupação do senador baiano com a questão energética.
        João Durval encerrou defendendo o produção de energia limpa e fazendo um apelo ao Governo Federal para que realize leilão específico e fomente a “implantação de usinas de a geração de energia solar, especialmente, no semi-árido nordestino, o mais rapidamente possível”.
(Silvio Romero, da assessoria)

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