Ao receber das mãos do presidente
do Superior Tribunal Eleitoral, Alexandre de Moraes, na terça-feira da semana
passada, um conjunto de sugestões destinadas a endurecer ainda mais o Projeto
de Lei 2630/2020 — conhecido como projeto das Fake News ou, como parece mais
apropriado, PL da Censura —, tanto o senador Rodrigo Pacheco quanto o deputado
Arthur Lira perderam uma ótima oportunidade de reafirmar a força e a
independência do Congresso Nacional. Ao contrário disso, Pacheco, que preside o
Senado, e Lyra, que comanda a Câmara dos Deputados, agiram como se seguissem
uma agenda que não reflete o interesse do poder que representam. A impressão
que deixaram foi a de que, de cabeça baixa e em nome da pressão de um outro
poder, aceitaram trabalhar para suprimir o direito à livre expressão no Brasil.
Mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário