Moro e a PF acoitaram o PSDB
Por Janio de Freitas, na Folha:
Os donos dos tesouros
Cem milhões de reais em dinheiro vivo e enfurnado
domesticamente são o dobro do encontrado na caverna de Geddel Vieira Lima, mas
não tiveram nem a metade, longe disso, do tratamento dispensado aos R$ 51
milhões. Das notas achadas na Bahia, a Polícia Federal distribuiu fotos de
frente e de perfil, endereço e histórico da caverna, nomes e papéis dos
colecionadores.
Com perceptível contrariedade, e só para não perder um
momento de autopromoção, a PF só conseguiu dizer que uns R$ 100 milhões eram
escondidos por Paulo Preto, menos conhecido como Paulo Vieira de Souza, em São
Paulo. Mas a questão não é geográfica.
A distinção está entre o que uma polícia honrada não pode
ser, nem fazer, o que outras se permitem. E ainda entre o que um Ministério
Público, com seus procuradores e promotores, tem que fazer por sua altivez e
respeitabilidade, e o que outros fazem em exibicionismos e facciosismo.
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