Por Fernando Brito
Espera-se que os generais vindos do Haiti, que abundam no
Governo, não tenham trazido aqueles feitiços de vudu pelos quais o país era
injustamente conhecido antes da sucessão de desgraças que por lá ocorreram.
Do contrário, Jair Bolsonaro ficaria tentado a espetar os
alfinetes em algum boneco gorducho que representasse o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia.
Fazendo o papel de “muy amigo”, Maia faz um périplo de
entrevistas dizendo que Bolsonaro tem de assumir um papel mais ativo, dizendo
claramente que quer fazer alianças com os partidos e parlamentares. Hoje,
falando a banqueiros e empresários, escolheu uma palavra forte para definir a
situação do ex-capitão:
“O problema é que o presidente (Bolsonaro), ele está refém
do discurso dele de campanha. A sociedade pós eleição gerou muita expectativa
do governo do presidente Bolsonaro de que nós teríamos aí um novo país. Só que
as mudanças não são tão rápidas em um país democrático.
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