segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

JANIO E O “CAVALO ENCILHADO” QUE SE VAI SE REVELANDO UM ASNO


Por Fernando Brito

Diz o provérbio gaúcho que “cavalo encilhado não passa duas vezes”, retratando a ideia de que as oportunidades não devem ser desperdiçadas.

Há riscos, porém, na pressa e imprudência desta escolha: o de não ver se é matungo ou mesmo asno a montaria que se toma para a marcha.

Janio de Freitas, hoje, na Folha, discorre como, depois de rejeitá-lo pela sua carreira de aventureiro ambicioso dentro do Exército, os militares passaram a vê-lo como maneira de serem reconduzidos ao poder, com minguante resistência à aventura.

E como, agora,  depois da farta exibição de mediocridades e de cumplicidades com o mundo obscuro da milícia, há um crescente incômodo com os perigos que a escolha temerária lhes trouxe.


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