Por Fernando Brito
Duas notícias de hoje chamam a atenção.
Uma a de que os empregos informais – sem carteira ou “por
conta própria”, na imensa maioria, os “bicos” – , em 2018, superaram o número
de empregos formais, e com folga.
33 milhões de carteiras assinadas, – quatro milhões a menos
que em 2014 – contra 11,5 milhões de trabalhadores sem carteira (2 milhões a
mais que antes) e 23,8 milhões trabalhando “por conta própria”, também dois
milhões a mais que no início da crise, segundo as contas do IBGE.
Não é preciso ser nenhum gênio econômico para saber que,
logo adiante, o encontro de contas entre os milhões a menos recolhendo e as
aposentadorias e benefícios que, inevitavelmente, terão um dia de receber. Sem
falar, é claro, nos direitos de férias, proteções acidentárias, FGTS e tudo o
que perdem com a informalidade. MAIS
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