terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O XADREZ DOS “FACTÓIDES”


Por Fernando Brito

Um governo sem propostas políticas tem, necessariamente, de apelar para os chamados “factóides”.

Tudo, no governo Bolsonaro, a esta altura a completar um mês, tem sido isso.

Se você colocar estes 28 dias na peneira, o que fica, além das declarações imbecis de gente guindada à posição de ministro sem que tivesse condições mínimas – nem mesmo a mais básica para quem é insuficiente –   para o cargos: a capacidade de ficar em silêncio?

Bem, houve o decreto das armas, como disse o General Mourão, uma medida que não foi de segurança pública, mas “para cumprir uma promessa aos eleitores”.

O fiasco da ida a Davos, onde iria brilhar e apenas teve um desempenho à sua altura: pífio.

Agora, essa inacreditável pantomima de deixar os nossos militares fora das ações de emergência em Brumadinho para fazer cenário para os ‘ultramodernos” israelenses que, afinal, podem ter boas intenções mas nenhum equipamento milagroso, ainda que estejam sendo pajeados pelo Exército e pelos Bombeiros para atuarem no lugar onde todos sabem que há mais corpos: o malsinado refeitório onde mais de 100 pessoas foram colhidas pela lama.

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