Por Fernando Brito
Diz o provérbio gaúcho que “cavalo
encilhado não passa duas vezes”, retratando a ideia de que as oportunidades não
devem ser desperdiçadas.
Há riscos, porém, na pressa e
imprudência desta escolha: o de não ver se é matungo ou mesmo asno a montaria
que se toma para a marcha.
Janio de Freitas, hoje, na Folha,
discorre como, depois de rejeitá-lo pela sua carreira de aventureiro ambicioso
dentro do Exército, os militares passaram a vê-lo como maneira de serem
reconduzidos ao poder, com minguante resistência à aventura.
E como, agora, depois da farta exibição de mediocridades e
de cumplicidades com o mundo obscuro da milícia, há um crescente incômodo com
os perigos que a escolha temerária lhes trouxe.
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