Por Fernando Brito
Há 17 dias o juiz Sérgio Moro condenou a nove anos e meio de
prisão o primeiro colocado em todas as pesquisas eleitorais para 2018.
Nenhum dos grandes institutos de pesquisa, até agora,
dignou-se a medir o impacto da condenação de Lula na intenção de voto
presidencial.
Conhecendo-se como se conhece os institutos de pesquisa
brasileiros, bem como os pagadores das pesquisas, é um sinal de que “a
jararaca” está viva.
E há outros sinais, ainda.
A pesquisa CNI Ibope, divulgada anteontem, diz que 52% dos
entrevistados considera o Governo Dilma – com todos os seus problemas – melhor
que o de Temer. Não parece ser opção de
quem tenha rejeição absoluta a Lula.
Hoje, o Poder360 publica levantamento do tal Instituto
Paraná Pesquisas, sobre o qual não deposito maior credibilidade (política, não
técnica) que mostra que a rejeição – apontada como o grande problema de Lula –
e semelhante para os três principais candidatos (Lula, 56; Bolsonaro, 53;
Alckmin, 52).
Nos cenários de segundo turno apresentados, Lula vence todos
os possíveis adversários: Bolsonaro, Doria, Marina, Joaquim Barbosa (?) e
Geraldo Alckmin.
Todo o poder da mídia, do mercado e do Judiciário, ao que
parece, não conseguiram destruir Lula, mesmo parindo personagens como Bolsonaro e Doria.
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