Por Fernando Brito
Eu sou meio antiquado, daquele tipo de as feministas mais
radicais chamariam de machista porque (quando não esqueço, por distraído) abre
porta, puxa cadeira para a mulher sentar (embora ultimamente algumas achem que
é para cair) e, por isso, vou controlar os adjetivos ao comentar a entrevista
da senhora Marta Suplicy ao El País.
Não vou falar das relações dela com o PT, embora saiba que,
em casamentos políticos terminados
deva-se agir sempre como nos casamentos propriamente ditos: deve haver decoro
com relações de companherismo, que podem ter se dissolvido mas que nem por isso
deixam de merecer respeito, mais ainda se foram sinceras.
Falo apenas de suas relações com dois tipos de eleitores.
Os pobres, da periferia. A estes, sua posição
pró-impeachment, na sua avaliação, não faz a menor diferença. Pobre não liga
para isso, certo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário