Na Lista Odebrecht, retrato da democracia sequestrada. A Lava Jato só pode prosseguir como farsa. Reforma Política nunca foi tão necessária – mas governo parece não compreender
por Antonio Martins,
no Outras Palavras
O que é o assalto a um banco, comparado à fundação de um
banco?, perguntou certa vez Bertolt Brecht. O que são dois singelos pedalinhos
– ou, vá lá, a ajuda da construtora Odebrecht na reforma de um sítio
frequentado por Lula – diante de uma lista em que a mesma empreiteira revela
financiar 316 políticos de praticamente todo o arco ideológico, destinando a
cada um deles somas que chegam a vários milhões de reais e tratando-os por
apelidos típicos de quadrilheiros, como “Caranguejo, “Viagra”, “Drácula”,
“Avião”, “Bruto” ou “Nervosinho”?
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