Luiz de Queiroz
Jornal GGN – No começo da semana, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva concedeu entrevista coletiva para jornalistas
estrangeiros. O encontro durou mais de duas horas e os correspondentes tiveram
que obedecer a um período de embargo antes de poderem publicar suas versões.
Depois, o áudio da coletiva foi disponibilizado para a mídia nacional, de onde
o GGN tirou a sua própria apuração.
Durante praticamente toda a primeira metade do encontro,
Lula falou sobre o legado do seu governo para o Brasil, a crise política e
econômica, o combate à corrupção nas gestões do PT, a tentativa de impedimento
da presidente Dilma Rousseff, as investigações sobre ele na Operação Lava Jato
e os motivos que o levaram a aceitar um cargo no governo.
O ex-presidente disse estar otimista de que o Brasil vai
encontrar uma saída democrática para a crise entre os poderes. Ele se definiu
como o mesmo “Lulinha Paz e Amor” e garantiu que não se ofende mais com a
imagem que a mídia constrói dele.
Mesmo assim, demonstrou preocupação com a espetacularização
dos trabalhos da justiça, “Não é a manchete de um jornal que tem que absolver
ou condenar alguém. O que tem que absolver ou condenar alguém são os autos do
processo. É necessário fazer disso um espetáculo? É necessário fazer disso um
Big Brother?”, questionou. MAIS
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