Muito do que acontecerá no Brasil nos próximos dias, meses e anos refletirá a abrangência das mobilizações que acontecerem neste 1º de Maio de 2015. Inclua-se aí a rejeição da PL 4330, mas também o desfecho da espiral golpista travestida de faxina política de seletividade autoexplicativa. Nada é mais importante do que agigantar a força das manifestações neste 1º de Maio. A hora é agora.
Por: Saul Leblon
Uma semana antes deste 1º de Maio de 2015, 79% da bancada do PSDB na Câmara
e uma proporção exatamente igual do PMDB votaram pelo desmonte dos direitos
trabalhistas no Brasil. À petulância conservadora o PT respondeu com 100% dos
votos em defesa da CLT, assim como o PSOL e a bancada dos representantes do
PCdoB.
O cálculo do cientista André
Singer encerra grave advertência e uma incontornável convocação.
O conservadorismo considera que é
hora e há ‘clima’ para esfolar os assalariados brasileiros, sangrar a esquerda
e colocar de joelhos os sindicatos. Um pouco como fez Margareth Tatcher contra
os mineiros na emblemática greve de 1984.
Aécio, Cunha, Skaf, Paulinho
‘Boca’ e assemelhados sabem o que estão fazendo.
Rompido o lacre da regulação do trabalho,
a ganância dos mercados reinará absoluta na dinâmica do desenvolvimento
brasileiro, como aconteceu na ascensão do neoliberalismo com a derrota sindical
inglesa de 1984.
A ordem unida da mídia, dos
patrões, tucanos e pelegos em torno da agenda da terceirização condensa assim
um divisor de época.AQUI
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