Por Leonardo Boff, em seu blog:
Nestas eleições presidenciais, os brasileiros e brasileiras
se confrontaram com uma cena bíblica, testemunhada no salmo número um: tinha
que escolher entre dois caminhos: um que representa o acerto e a felicidade
possível e outro, o desacerto e infelicidade evitável.
Criaram-se todas as condições para uma tempestade perfeita
com distorções e difamações, difundidas na grande imprensa e nas redes sociais,
especialmente uma revista que ofendeu gravemente a ética jornalística, social e
pessoal publicando falsidades para prejudicar a candidata Dilma Rousseff. Atrás
dela se albergam as elites mais atrasadas que se empenham antes em defender
seus privilégios que universalizar os direitos pessoais e sociais.
Face a estas adversidades, a Presidenta Dilma ao ter passado
pelas torturas nos porões dos órgãos de repressão da ditadura militar,
fortaleceu sua identidade, cresceu em determinação e acumulou energias para
enfrentar qualquer embate. Mostrou-se como é: uma mulher corajosa e valente.
Ela transmite confiança, virtude fundamental para um político. Mostra inteireza
e não tolera malfeitos. Isso gera no eleitor ou eleitora o sentimento de
“sentir firmeza”.
Sua vitória se deve em grande parte à militância que saiu às
ruas e organizou grandes manifestações. O povo mostrou que amadureceu na sua
consciência política e soube, biblicamente, escolher o caminho que lhe parecia
mais acertado votando em Dilma. Ela saiu vitoriosa com mais de 51% dos votos.
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