Autor: Fernando Brito
A primeira grande rodada de pesquisas feita após o escândalo
da construção de um aeroporto próximo à fazenda de lazer de Aécio Neves, em
terras de sua família, num obscuro processo de desapropriação.
Mas não é nacional.
É contratada pela Globo, mas não é nacional: está sendo
feita, desde domingo, no Rio, em Minas Gerais, Pernambuco, Distrito Federal e
São Paulo (neste caso, em parceria com o Estadão), junto com pesquisas para os
governos estaduais e o Senado.
Os questionários não fazem menção ao caso e, como não há
base de comparação recente, não se poderá avaliar o desgaste do tucano com o
episódio.
Faltou, digamos, curiosidade aos contratantes da pesquisa em
sabê-lo.
A maioria das interpretações com que tive contato, porém,
avalia que o prejuízo numérico para o tucano é menor que o que o caso trouxe
para suas já áridas perspectivas de crescimento.
O maior temor da campanha de Aécio, agora, é o de que surjam
informações sobre o uso pessoal do aeroporto. sobretudo fotos ou vídeos.
É isso o que vem mantendo Aécio na ridícula postura de não
confirmar nem desmentir que tenha usado o aeroporto “familiar”.
Se alguém tem essa imagem está, com certeza, esperando que
ele diga que não o fez para torna-la pública.
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