Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Finalmente, hoje, em artigo na Folha de S.Paulo, Aécio Neves
admite que o Aeroporto de Cláudio, junto a sua fazenda, serviu para sua
comodidade pessoal, em atividades rigorosamente privadas.
E que a obra (que entre contratos e desapropriação custou,
em dinheiro de hoje, mais de R$ 20 milhões) que consumiu farto dinheiro
público, por não homologada e sem controle público já há quatro anos, só teve
mesmo a serventia de dar-lhe este privilégio.
Mais importante que a semi-confissão do candidato tucano é o
que o levou a ela, 11 dias depois de revelado o escândalo pela própria Folha.
Depois de várias gaguejadas e diversos “de novo este
assunto?” irritados, Aécio tomou essa iniciativa, sem sombra de dúvida, porque
as pesquisas internas do tucanato revelaram o estrago que isso fez em sua
campanha.
Não foi um ato de honestidade, de quem quer e pode sustentar
as atitudes que tomou.
Fosse assim, não teria se evadido de dizer, antes, o que diz
agora.
O fez por três fatores, todos sem qualquer dignidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário