Por Osvaldo Ventura
Escritor - Membro da Academia de Letras
Escritor - Membro da Academia de Letras
Procurei no meu “Aurélio” e não encontrei o significado deste termo. Nos blogs do Brasil afora só vejo referências a um livro denominado Privataria Tucana. Como a grande mídia, isto é, a chamada imprensa escrita, falada e televisionada, que merece total credibilidade, até agora não se referiu ao “Privataria”, para mim ele não existe; muito embora tenha visto uma espécie de capa do tal livro. Se é que era mesmo a capa de um livro. Porque podia ser um folder fazendo a publicidade de alguma indústria de privadas na cidade de Tucano, sertão de nossa Bahia. Daí, Privataria Tucana.
Mas, muita gente garante que o referido livro existe de verdade. Soube depois que o termo “privataria” foi invenção de um famoso articulista de um grande jornal de São Paulo. Ele, o articulista, fez a junção das primeiras sílabas da palavra privatização com as últimas sílabas do termo pirataria. Pronto: surgiu o neologismo. Privataria.
E agora querem dizer que na privatização do patrimônio brasileiro no governo dos tucanos houve pirataria. Não acredito. Se até o momento os conceituados meios de comunicação nada disseram sobre o assunto, reafirmo que o livro não existe, e, consequentemente, os fatos também nunca existiram.
Informa-se que um tal de Amaury Ribeiro Jr. é quem assevera e comprova com documentos que houve a referida “privataria”. É um caluniador juramentado esse Amaury. Ele deve ter falsificado os documentos comprovando depósitos de dinheiro oriundo das privatizações, nas Ilhas Virgens Americanas. Não pode. Vamos processá-lo por crime de calúnia, injúria, difamação, formação de quadrilha, assédio moral, sexual e pedir uma pesada indenização por danos morais, materiais, emocionais, psicossociais e espirituais.
Não, não e não! Primeiro, as privatizações foram feitas na mais absoluta transparência. Em segundo lugar, não se pode admitir que tanta gente impoluta, qualificada, “sorboniana”, autênticos representantes do que há de mais nobre em nossa “pátria amada idolatrada salve salve” tenha cometido qualquer irregularidade para tirar proveito pessoal. Alto lá com nossos venerandos dignitários.
Não, não e não! Primeiro, as privatizações foram feitas na mais absoluta transparência. Em segundo lugar, não se pode admitir que tanta gente impoluta, qualificada, “sorboniana”, autênticos representantes do que há de mais nobre em nossa “pátria amada idolatrada salve salve” tenha cometido qualquer irregularidade para tirar proveito pessoal. Alto lá com nossos venerandos dignitários.
Essa gente pensa grande. Talvez tenha até feito um depositozinho nas Ilhas Virgens para render juros para nosso país. Mas tudo negócio limpo. Sem sujar as augustas mãos, pois dinheiro é coisa imunda. Nada de pegar em cédulas. Tudo virtual. Pegar em dinheiro “vivo” é coisa de gentinha. Estirpe inferior. Gente que pensa pequeno. Coloca reais nas meias. Põe dólares na cueca. Viaja em jatinhos que não lhe pertencem, compra tapioca com cartão corporativo. Existem situações mais reles?
Fidalguia é outra história!
Fidalguia é outra história!
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