Há quatorze anos, entre 1º e 3 de setembro de 1995, ao seqüestrar em Salvador a jovem Fernanda Viana e com ela se deslocar para esta cidade se alojando no Hotel Samburá, o bandido Leonardo Pareja fez de Feira de Santana o centro das atenções do pais ao longo de mais de 62 horas, sem contar o filme e os livros que vieram depois. É verdade que nesse período e no dias seguintes o hotel teve prejuízos, como a cancelamento da hospedagem de uma equipe de iluminação que veio para a XX Expofeira. Mas os lucros também foram imediatos, sem contar a disputa dos hóspedes pelo quarto 201, o preferido do seqüestrador.
- Recorde aqui os três dias do fato negativo que fez da Feira de Lucas, destaque na mídia do pais e do mundo...
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SEXTA-FEIRA, DIA 1º
Pela manhã enquanto Pareja preenchia a ficha do hotel, seu parceiro, o bandido Sergio Ricardo, vigiava a vitima que estava sentada dentro de um veiculo. Após interceptar Sergio quando se dirigia a uma agencia bancária, a policia cercou o hotel. Usando a refém como escudo e utilizando um lençol para que os atiradores de elite não distinguissem qual dos dois era ele, Pareja fez várias aparições.
- Na Praça Jackson do Amaury, Rua J. J. Seabra e Avenida Presidente Dutra, a multidão começou engarrafar o transito...
SÁBADO, DIA 2
Na madrugada um blecaute na energia elétrica do quarteirão causou apreensão. O tenente Paulo César que funcionava como mediador avisou a Pareja que nada aconteceria com ele. Pareja, que por sua vez, tranqüilizou familiares da vitima, dizendo que a mesma tinha dormido bem. Pela manhã, um momento inesquecível: Tendo Fernando ao seu lado, Pareja apareceu na porta do hotel e apontou a arma para a multidão, causando aquela correria.
- Populares, policiais, radialista e jornalistas bateram cabeças no canteiro da Praça Jackson do Amaury...
DOMINGO, DIA 3
Quando a noite estava chegando e depois de intensa negociação, Pareja abandonou a vítima e deixou a cidade. Dentro do Monza com jornais colados nos vidros, o bandido levou algemado o voluntário que se ofereceu para substituir Fernanda na fuga. O veiculo partir da porta do Hotel Samburá seguindo pela rodovia Rio - Bahia (BR 116) e mais adiante pegou a BR 242.
- Segundo o noticiário ainda no domingo o voluntário foi liberado. Lá pelas bandas da Chapada Diamantina...
A ESCOLHA DIFICIL
Quando resolveu libertar a vítima Pareja fez uma exigência. No seu lugar, para acompanhá-lo na fuga, exigiu uma personalidade que tivesse grande destaque na vida feirense. Acrescentou que seu “companheiro” poderia ser alguém dos meios de comunicação. Depois de rejeitar vários nomes apresentados, sempre afirmando “esse não tem prestigio, ninguém vai se preocupar com seu destino”, Pareja bradou causando delírio ao público ouvinte:
- Manda alguém da Rede Globo...
VOLUNTARIO “APROVADO”
Dublê de empresário e advogado, o comerciante Luiz Augusto, bastante conceituado na cidade, se apresentou como voluntário e teve o nome “aprovado” por Pareja. Ainda assim o bandido não abdicou da ironia que evidenciava todas as vezes que fazia contato com o mediador ou pelas ondas do rádio, em especial da Rádio Subaé. “Vá lá que seja esse”, teria dito.
- Priorizado por Pareja o apresentador Carlos Geilson, da Rádio Subaé, ainda se gaba do “furo”...
VOLUNTARIO “SONHANDO”
Um ano após o gesto heróico, estimulado pelos “estrategistas” políticos, Luiz Augusto participou das eleições municipais de 1996, colocando seu nome como candidato a vereador. Estimulado também pelos “mestres” de peças publicitárias, usou como bandeira da campanha rumo a vereança seu heroísmo de um ano atrás, no entardecer do domingo, 3 de setembro de 1995.
- Urnas computadas, o candidato pelo extinto PL, somou apenas 236 votos ...
Pela manhã enquanto Pareja preenchia a ficha do hotel, seu parceiro, o bandido Sergio Ricardo, vigiava a vitima que estava sentada dentro de um veiculo. Após interceptar Sergio quando se dirigia a uma agencia bancária, a policia cercou o hotel. Usando a refém como escudo e utilizando um lençol para que os atiradores de elite não distinguissem qual dos dois era ele, Pareja fez várias aparições.
- Na Praça Jackson do Amaury, Rua J. J. Seabra e Avenida Presidente Dutra, a multidão começou engarrafar o transito...
SÁBADO, DIA 2
Na madrugada um blecaute na energia elétrica do quarteirão causou apreensão. O tenente Paulo César que funcionava como mediador avisou a Pareja que nada aconteceria com ele. Pareja, que por sua vez, tranqüilizou familiares da vitima, dizendo que a mesma tinha dormido bem. Pela manhã, um momento inesquecível: Tendo Fernando ao seu lado, Pareja apareceu na porta do hotel e apontou a arma para a multidão, causando aquela correria.
- Populares, policiais, radialista e jornalistas bateram cabeças no canteiro da Praça Jackson do Amaury...
DOMINGO, DIA 3
Quando a noite estava chegando e depois de intensa negociação, Pareja abandonou a vítima e deixou a cidade. Dentro do Monza com jornais colados nos vidros, o bandido levou algemado o voluntário que se ofereceu para substituir Fernanda na fuga. O veiculo partir da porta do Hotel Samburá seguindo pela rodovia Rio - Bahia (BR 116) e mais adiante pegou a BR 242.
- Segundo o noticiário ainda no domingo o voluntário foi liberado. Lá pelas bandas da Chapada Diamantina...
A ESCOLHA DIFICIL
Quando resolveu libertar a vítima Pareja fez uma exigência. No seu lugar, para acompanhá-lo na fuga, exigiu uma personalidade que tivesse grande destaque na vida feirense. Acrescentou que seu “companheiro” poderia ser alguém dos meios de comunicação. Depois de rejeitar vários nomes apresentados, sempre afirmando “esse não tem prestigio, ninguém vai se preocupar com seu destino”, Pareja bradou causando delírio ao público ouvinte:
- Manda alguém da Rede Globo...
VOLUNTARIO “APROVADO”
Dublê de empresário e advogado, o comerciante Luiz Augusto, bastante conceituado na cidade, se apresentou como voluntário e teve o nome “aprovado” por Pareja. Ainda assim o bandido não abdicou da ironia que evidenciava todas as vezes que fazia contato com o mediador ou pelas ondas do rádio, em especial da Rádio Subaé. “Vá lá que seja esse”, teria dito.
- Priorizado por Pareja o apresentador Carlos Geilson, da Rádio Subaé, ainda se gaba do “furo”...
VOLUNTARIO “SONHANDO”
Um ano após o gesto heróico, estimulado pelos “estrategistas” políticos, Luiz Augusto participou das eleições municipais de 1996, colocando seu nome como candidato a vereador. Estimulado também pelos “mestres” de peças publicitárias, usou como bandeira da campanha rumo a vereança seu heroísmo de um ano atrás, no entardecer do domingo, 3 de setembro de 1995.
- Urnas computadas, o candidato pelo extinto PL, somou apenas 236 votos ...
nossa que incrivel!!!
ResponderExcluirPareja foi o cara, não faço apologia ao crime, mais oq ele fez foi simplismente fantastico. Nos dias de hoje se ele estivesse vivo, nesse momento de manifestações que o Brasil vive, algo a mais ia ter no meio dessas manifestações
ResponderExcluirNão sei que incrível ele fez ! Incrível era se ele revolucionasse algo no Brasil pelo caminho da não violência. Só pode ser gente com a cabecinha muito em Hollywood, no mundo da lua, pra admirar esse cara, um canastrão e fanfarrão burro, pois se fosse inteligente estaria vivo e vivendo no exterior pra não ser morto.
ResponderExcluirLembro disso obg Simas pelA recordação .
ResponderExcluirNa estória relatada por Simas, existem contradições em relação ao Sr. Luis Augusto, dublê de advogado/comerciante que se trocou pela menina Fernanda, ele se trocou pela refém simplesmente para libertar a garota e não por posição politica, como o Sr. se refere no seu blog, pois saibam ele já era politico antes do caso Pareja, inclusive ele realmente fazia parte de um partido, por causa do acontecimento ele só fez compor a chapa no ano seguinte, ele já era candidato a vereador, inclusive não fez campanha e muito menos fez partes de comícios, ele não permitiu que usassem hora nenhuma este caso para comover ninguém muito menos pedir votos, por este motivo a votação dele foi tão baixa, existem outras contradições que não vem ao caso...
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