Nas inúmeras entrevistas concedidas no Parque João Martins,
durante o encerramento da Expofeira 2009
o ministra Geddel Vieira Lima confirmou a disponibilização
de recursos para a cobertura da Avenida Canal
solicitados pelo deputado Colbert Martins.
O prefeito Tacizio Pimenta, por sua vez,
vai providenciar o projeto necessário.
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Gostaria de aproveitar a grande visibilidade de seu blog para participar desse debate sobre o tema que mais aflige a população feirense e baiana nos últimos anos: a violência!
ResponderExcluirA proposta do Governo do Estado para combater a violência consiste no
aumento do efetivo policial, na "caça" de "suspeitos" e na
transferência de alguns detentos para presídios federais, assumindo a
incompetência/falência do sistema carcerário estadual no cumprimento
de seu papel.
Existem estudos sobre métodos mais eficazes e sustentáveis de combate
à violência. Há relatos de métodos aplicados em cidades antes muito
violentas, e hoje com redução drástica de delitos. Um dos métodos mais
famosos é o chamado "Tolerância Zero", aplicado em Nova Iorque na
década de 90.
A política de "tolerância zero" tem suas raízes na "teoria das janelas
quebradas", de Wilson e Kelling, a qual argumenta que tolerância e
desordem são a semente para a ocorrência de crimes mais sérios, assim
como uma janela quebrada dá a impressão de abandono e indiferença e
leva à quebra de outras.
A "teoria das janelas quebradas" diz, também, que o policiamento de
pequenas infrações e atos de desordem diminuiria a ocorrência de
crimes mais sérios. O que implica na volta do patrulhamento a pé, uma
estratégia efetiva no controle do crime, e cooperação dos residentes.
Alguns textos para estudo estão nos links:
1 - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832002000200012&script=sci_arttext
2 - http://diplo.uol.com.br/2002-06,a336
3 - http://www.comunidadesegura.org/pt-br/node/82
Se concordar, o senhor poderia sugerir ao Governador e ao Secretário de Segurança a leitura dos
textos, para que não ajam como se estivéssemos em guerra, mas como se
estivéssemos, como estamos, em grave crise social!
saudações,
Charles Novaes de Santana