Não fosse essa estória de terceiro mandato, o prefeito (até mesmo o secretário) se reuniria com a comunidade, pediria prazo para tomar as primeiras providencias e garantiria que no seu governo não pouparia esforços para acabar com o caos encontrado no transporte coletivo urbano desta metrópole.
Depois de esperar em vão, os moradores do Conjunto Homero Figueiredo não resistiram: utilizando galhos de árvores e pneus usados, impediram a passagem pela Rua Ipanema de um dos dois ônibus (todos dignos do quadro ‘lata velha’ de um programa de televisão) que atendem além do Homero mais três conjuntos, tendo como via principal o bairro Gabriela.
O “lata velha” aqui incluído foi inspirado na declaração do estudante universitário Robertson Luiz, à “Tribuna Feirense” desta quarta-feira: “Estão colocando a população em risco. Existem peças amarradas com arame”.
Quem também falou para a reportagem do jornal foi Marinalva Batista, revoltada com a falta de resposta aos apelos a população: “Nós não fomos correspondidos. A comunidade está toda revoltada, a gente fica no ponto mais e uma hora e meia”.
A versão “lata velha” está também no desabafo de Norma Silva: “Moro no final de linha e eles (os ônibus – ou latas velhas?) ficam quebrados na porta de minha casa. Ficam ligados, impedem a gente de dormir e assistir televisão...”
Acompanhado de alguns auxiliares para que “a gente possa avaliar a situação”, o secretário Flailton Franklin esteve no local e ouvido pela equipe do diário feirense não perdeu a elegância e a burocracia:
- “Nós tínhamos buscado conhecer cada vez mais esses problemas que afligem a comunidade”. E os usuários ó!...
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