Bilhetes apreendidos com um preso na Penitenciária de Avaré
(SP) indicam que o PCC (Primeiro Comando da Capital) gastou R$ 640 mil em um
plano para cometer atentados contra autoridades do MP-SP (Ministério Público
Estadual), Polícia Federal e Polícia Civil de São Paulo.
Segundo consta nas mensagens, os alvos são um promotor de
Justiça, um delegado da Polícia Federal, um delegado da Polícia Civil que atua
na região da Cracolândia, na capital paulista, e outro delegado amigo deste
último, responsável por investigações sobre facções criminosas.
Policiais penais apreenderam quatro bilhetes na cela do
preso. Um deles traz o total de "investimentos" feitos pelo PCC para
colocar em prática as ações terroristas. Os nomes dos alvos dos ataques
aparecem em números, mas foram decodificados e identificados pela inteligência
do sistema prisional.
Em um dos bilhetes há
informações de que o PCC gastou R$ 100 mil em drones para monitorar e espionar
as autoridades ameaçadas. Outros R$ 80 mil foram usados na compra de passagens
áreas para os criminosos escolhidos pela facção para pôr em prática os ataques.
MAIS.
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