Por Fernando Brito
Apesar das declarações dadas ontem por Antonio Luiz Macedo, chefe da equipe
médica que acompanha o presidenciável no Hospital Albert Einstein ao jornal O
Globo, Jair Bolsonaro não irá ao debate final de 1° turno, promovido pela
Globo, marcado para quinta-feira da semana que vem.
O presidente do partido arrendado ( segundo a revista Piauí)
a Bolsonaro, Gustavo Bebiano, disse que “há uma forte recomendação médica para
que ele evite ao máximo falar porque na fala ele produz gases no abdômen e isso
dá uma distensão abdominal, aí ele sente muitas dores”.
O Dr. Bebiano, que é advogado, tem entendimentos diferentes
do Dr. Macedo, médico, ao menos no que narra O Globo:
“Questionado se haverá alguma recomendação médica para que
Bolsonaro não compareça aos debates, o cirurgião disse que não.”
Não é implausível que, pela saúde, seja melhor faltar.
Mas a prudência de Bolsonaro é, talvez, mais política do que
médica, para evitar “saias-justas” provocadas pelos adversários de direita
(leia-se Geraldo Alckmin, sobretudo) que tentam lhe roubar votos na reta final.
Matéria prima para constrangimentos não falta, mas
certamente não viriam de Fernando Haddad, a quem não interessa entrar em
bate-boca com quem não tem outra proposta senão ser “anti-PT).
No segundo turno a história será outra, até porque
Bolsonaro, com 10 minutos de televisão diários, talvez prefira evitar o
confronto que não ocorreu por forçada agressão a faca que sofreu em Juiz de
Fora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário