Por Fernando Brito
Não merece outro nome o que Lauro Jardim narra em sua
coluna, em O Globo:
“Temer tem mais um [vídeo] na gaveta. E o alvo é João Doria
que, alias, já foi protagonista de uma das respostas do presidente. Neste novo
vídeo, Temer conta que foi procurado em 2017 por Doria com uma proposta: que o
presidente o apoiasse para a Presidência da Republica; em troca, o então
prefeito faria campanha para Paulo Skaf ao governo de São Paulo. Temer mandou
avisar Doria que, se continuar sendo alvo de suas criticas, vai disparar o
torpedo nas redes sociais.”
A traição, tão evidente que tantos falaram tanto dela, ganha
agora o status de confessa,depois de ter gorado.
O que Temer não vai dizer é que registrou, publicamente, seu
agrado com a cantada, na ocasião, desmanchando-se em elogios ao “companheiro”
Doria:
“Tenho orgulho de me equiparar às atitudes de João Doria
para que nós tomássemos atitudes que estavam paralisadas há muitíssimos anos
[…] Isso é fruto da ideia porque tenho um parceiro e um companheiro. João não
tem uma visão só municipalista, mas nacional”
A verdade aí está em um só trecho: “de me equiparar às
atitudes de João Doria”.
Ambos são traidores.
E ambos, também, irão para o lixo da História.
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