terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O “ESQUENTA” DE JANIO É COMO O FOGO DE CUNHA?

Por Fernando Brito
Janio de Freitas, na Folha de hoje, lança o ‘suspense” de uma não desejada expansão da Lava Jato ao Judiciário, coisa que se tentará evitar a qualquer custo:

A crítica de que o Judiciário não recebeu as atenções da Lava Jato cresceu desde que o poder político do Estado do Rio se tornou alvo. Pois agora, um dos mais graúdos e mais conhecedores dos subterrâneos do seu meio, preso sem esperar complacências, revelou a amigos a disposição de abrir a cortina do Judiciário. Iniciativa que criaria na Lava Jato uma etapa diferente de tudo o que houve até aqui. A sensibilidade do Judiciário é muito maior que a dos demais poderes, não sendo necessário grande número de acusações para irradiar uma crise. Além disso, cada figura atingida, com veracidade ou não, como é do método da Lava Jato, em princípio desfruta das condições materiais para mover seus interesses em tribunais, quer dizer, é sempre alguém de notoriedade. O que inclui Brasília.

O personagem, anônimo, que estaria disposto a colocar uma “pauta-bomba” neste caso não precisa que se lhe escreva o nome: Eduardo Cunha.


Haverá um “tem que manter isso aí, viu” togado?

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