Por Fernando Brito
Janio de Freitas, na Folha de hoje, lança o ‘suspense” de
uma não desejada expansão da Lava Jato ao Judiciário, coisa que se tentará
evitar a qualquer custo:
A crítica de que o Judiciário não recebeu as atenções da
Lava Jato cresceu desde que o poder político do Estado do Rio se tornou alvo.
Pois agora, um dos mais graúdos e mais conhecedores dos subterrâneos do seu
meio, preso sem esperar complacências, revelou a amigos a disposição de abrir a
cortina do Judiciário. Iniciativa que criaria na Lava Jato uma etapa diferente
de tudo o que houve até aqui. A sensibilidade do Judiciário é muito maior que a
dos demais poderes, não sendo necessário grande número de acusações para
irradiar uma crise. Além disso, cada figura atingida, com veracidade ou não,
como é do método da Lava Jato, em princípio desfruta das condições materiais
para mover seus interesses em tribunais, quer dizer, é sempre alguém de
notoriedade. O que inclui Brasília.
O personagem, anônimo, que estaria disposto a colocar uma
“pauta-bomba” neste caso não precisa que se lhe escreva o nome: Eduardo Cunha.
Haverá um “tem que manter isso aí, viu” togado?
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