Por Fernando Brito
Lembram do tempo em que se acolhia a famosa frase de que não
se discute decisão judicial?
Pois o que fizerem com a politização autoritária das
instituições judiciais brasileiras está estampado na primeira página da Folha,
hoje, na primeira pesquisa feita após a condenação de Lula em segunda
instância.
Nada se alterou na preferência da maioria dos eleitores por
ele, que segue vencendo de “dois para um” ou mais a qualquer adversário.
Vai de 34 a 37%, dependendo do cenário, o mesmo que tinha
antes.
O grau de rejeição, da mesma forma, não se moveu: 39 ou 40%,
estatisticamente, é nada de diferença.
No segundo turno, vence todos e ainda amplia as diferenças
da pesquisa Datafolha anterior.
Sim, isso dias depois
de ter sido exposto impiedosamente nas tevês, rádios, jornais, revistas,
internet como um corrupto que não é, numa imagem que só “cola” perante os que,
com ou sem sentença, já se tinha tornado presas do ódio.
Foi apresentado como um cadáver político e permaneceu tão
vivo e forte eleitoralmente como antes.
Senhores juízes, é triste dizer, mas os senhores foram
solenemente ignorados pela opinião pública.
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