Por Fernando Brito
Paulo Henrique Amorim chama a atenção para uma no
ta – sem
trocadilho – na coluna de Lauro jardim, em O Globo.
Trata-se de um fundo que, pelo número de deputados e
senadores que pretende eleger, vai substituir o patrocínio da Odebrecht e da
JBS na “caixinha eleitoral” de deputados que, aos donos do dinheiro, parecem
“adequados”.
À testa da montanha de dinheiro, segundo Jardim, “Eduardo
Mofarej (Tarpon), Nizan Gaunaes, Arminio Fraga e Luciano Huck, entre outros
benfeitores da pátria.
Querem montar o maior partido do Brasil, sob várias
legendas, com uma bancada entre 70 e 100 deputados.
No jornal, nas barbas da Justiça que se empenha em verificar
recibos de aluguel de um apartamento em São Bernardo do Campo, monta-se um
esquema que, pelas pretensões eleitorais, é coisa para passar de 100 milhões de
dólares, na mais miserável das projeções.
Dois geddéis, 200 malas rochalourianas, para traduzir nos
valores que frequentam nossa política.
Como a lei, esta bobagem, proíbe doações de, no máximo 10%
dos rendimentos declarados no ano anterior, dá para imaginar quanto cada um dos
mecenas faturou, todos eles gritando contra a alta carga tributária.
Graças aos rapazes da Lava jato, nossa democracia está
salva.
Nossos deputados – representantes do povo, alguém se lembra?
– não serão mais comprados com caixa 2.
Todos terão nota fiscal.
O MBL já tirou CNPJ?
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