Presidente da parte religiosa da Festa de Santana de 1979,
Antônio Ramos, o poeta “Ramos Feirense”,
anunciou que as "baianas" não participariam da procissão solene.
Imediata foi a reação de “Mãe” Socorro que já há alguns anos formava no préstito com suas filhas de
santo.
A “guerra mais ou menos santa” como difiniu o jornal Feira
Hoje, culminou com a renúncia do presidente e chegou a dividir as autoridades
religiosas.
O bispo Dom Silvério se posicionou do lado de Ramos ao
afirmar no jornal que “a procissão é um ato litúrgico e não passeata, não é
pagode nem folia”.
Ouvindo pelo mesmo jornal, Monsenhor Galvão apostou no
sucesso religioso e profano da festa que
“é grande para que pequenos incidentes venham deslustrar o brilhantismo”.
E
terminou com um desabafo:
- A festa não depende do padre, não é do padre, não é de ninguém; é do povo, que cresceu demais para se preocupar com um episódio como um fio de cabelo que cai na sopa...
- A festa não depende do padre, não é do padre, não é de ninguém; é do povo, que cresceu demais para se preocupar com um episódio como um fio de cabelo que cai na sopa...
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