"Muitas pessoas e alguns articulistas dos principais
jornais do país andaram falando assim, como se nós tivéssemos uma obrigação de
fechar um acordo com Cunha", disse à agência de notícias Reuters o
procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima; "Eu não vou
trocar o Cunha por alguém abaixo dele, eu tenho que trocar por alguém da mesma
hierarquia ou acima dele, essa é a lógica do sistema. A menos que ele venha me
entregar 200 deputados, 200 deputados menores que ele, daí eu até poderia ter
uma multiplicação no sentido quantitativo"; ou seja: ou Cunha entrega o
presidente e seus ministros ou meio Congresso
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