Avião decolou de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) com 81 pessoas a bordo.
Do G1, em São Paulo
O avião que transportava a delegação da Chapecoense para
Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29),
informam autoridades colombianas. O prefeito Frederico Gutierrez disse que o
acidente matou ao menos 25 pessoas. Há sobreviventes. O avião da LaMia,
matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81
pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais.
Entre os sobreviventes há jogadores.
Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense
perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e
caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de
Medellín.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros
Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os
zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil,
Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os
atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
As primeiras informações são que de seis pessoas foram
resgatadas e levadas a hospitais na região. O prefeito falou posteriormente em
cinco resgatados. Dentre esses sobreviventes estão o lateral Alan Ruschel, que
chegou a unidade de saúde consciente, mas em choque, e os goleiros Danilo e Follmann.
Um jornalista também foi resgatado com vida. O Corpo de Bombeiros local, por
sua vez, falou em 10 pessoas resgatadas.
O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do
aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica
às 22h (local) entre Ceja e Lá Unión. Anteriormente, a imprensa colombiana
informou possível falta de combustível como causa do acidente. Mas a mídia
local informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria
cair.
Alan Ruschel, lateral da Chapecoense, foi resgatado em
estado de choque (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário