"Fidel e a revolução cubana foram também, para os povos
da América Latina, um farol indicador de que poderiam escolher seus próprios
caminhos, afirmando cada um sua
soberania e sua liberdade", diz a colunista Tereza Cruvinel; "A roda
da história girou, Cuba atravessou momentos difíceis, fustigada pelo bloqueio
comercial norte americano, abalada pelo
fim da ajuda soviética após a debacle do socialismo no Leste, cobrada
mundialmente pelo deficit de democracia interna, isolada diante de um mundo que
se globalizou. Fidel soube a hora de passara o bastão a Raul, assimilou a
necessidade de abertura e flexibilização e esperou serenamente pelo apagar da
chama de uma vida ímpar, dedicada a seu povo.
O julgamento da História começa agora, quando líderes de todo o mundo,
dos mais ideologicamente próximos aos mais antagônicos, o colocam entre os
grandes estadistas do mundo"
domingo, 27 de novembro de 2016
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