A entrevista do ex-ministro Marcelo Calero ao Fantástico foi
devastadora para o governo de Michel Temer, que já está nas cordas; além de
reiterar que foi pressionado por Temer e por Eliseu Padilha, chefe da Casa
Civil, a atender um interesse privado do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ele
deu a entender que gravou Padilha numa situação constrangedora, mas que não
poderia confirmar para não atrapalhar as investigações da Polícia Federal; a
Temer, que o chamou de indigno, por ter feito as gravações, ele mandou um
recado: "o servidor público tem que ser leal, mas não pode ser
cúmplice"; ele também repetiu que Temer pediu a ele que aceitasse as
pressões ilegítimas de Geddel, ao dizer que "a política tem dessas
coisas"; para continuar respirando por aparelhos, Temer terá que demitir
Padilha – de preferência, antes que apareçam as gravações
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segunda-feira, 28 de novembro de 2016
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